segunda-feira, 18 de junho de 2012
Utopía por Eduardo Galeano
18 DE JUNHO DE 2012
Ainda a propósito das eleições da Grécia:
Baralha e volta a dar... está tudo igual, na minha modesta opinião. Tirando o desgaste e a tristeza estampada em murais no facebook.
Só gostava de tentar perceber porque é que a democracia burguesa e ao serviço do sistema é condenada umas vezes e elogiada e/ou empolgada noutras...
Nunca as eleições resolveram nada em lado nenhum do mundo. Podem trazer patamares interessantes para as lutas a travar: ver exemplo das eleições ontem em França e que permitirão (já com resultados visíveis) algumas cedências do capitalismo.
Mas jamais serão determinantes para a sociedade justa, livre e independente que nós revolucionários de sempre queremos e lutamos!
Quando se fala em Syriza até parece que se está a falar de milagres... e agora que o milagreiro perdeu há que acusar o KKE ... esqueceram-se de acusar a abstenção (por exemplo) que é bem mais representativa em números.
Vamos continuar a lutar pelo mundo que queremos e chamá-lo pelo nome certo: contra o capitalismo, pela liberdade, pela independência.
Em que a única coisa que distinga as pessoas seja o conhecimento, a vontade e a liberdade.
Uma sociedade nova e um Homem novo.
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Boa! Acho bom que se digam essas coisas com a frequência correspondente ao entranhante esquecimento de que tudo, mas mesmo tudo, se resume à luta de classes.
ResponderEliminarAs eleições não resolvem, não. Mas como tu dizes, podem criar cenários mais favoráveis.
E é bom que se perceba a distância que vai entre os desejos das esquerdas e a realidade. E que se aceite, em vez de se evitar...
Beijo para ti!
Concordo contigo no que respeita a cenários mais favoráveis.
ResponderEliminarE volto a frisar que preciso da utopia para viver.